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BPAmb apreende oito mil animais na capital em 2018

publicado: 20/02/2019 14h55, última modificação: 20/02/2019 14h55
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O programa “Fala Tabajara”, transmitido pela Rádio Tabajara, abordou ontem a segurança ambiental no Estado. No ano passado, oito mil animais foram apreendidos em feiras livres e comunidades de João Pessoa, com a Operação de Combate a Venda de Animais Silvestres, realizada pelo Batalhão da Polícia Ambiental (BPAmb). As aves apreendidas foram levadas para Centro de Triagem de Animais do Ibama (CTA), na Mata da Amem, onde passaram por avaliação dos biólogos e depois foram devolvidos para seu habitat natural.

De acordo com o tenente coronel Jobson Vinícios da Cunha, comandante do BPAmb, os animais geralmente vêm do interior do Estado e chegam à capital para serem comercializadas em feiras livres e nas comunidades. "O BPAmb é um batalhão de estrutura dentro da Polícia Militar como um todo, que tem uma atividade específica de proteção ao meio ambiente. Atuamos desde a repressão até a prevenção. Também fazemos o resgate de animais e cuidamos da educação ambiental", destacou.

Quando os animais vendidos estão na lista dos ameaça dos de extinção, a multa é de R$ 5 mil por espécie apreendida. A captura de animais silvestres é de responsabilidade da Polícia Ambiental e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), que devem ser acionados pelas pessoas que encontrarem um destes animais. O tenente coronel também aproveitou a entrevista para explanar a questão da poluição sonora e perturbação de sossego, informando que o BPAmb vai intensificar as ações contra as práticas abusivas dos paredões de som.

A atividade visa coibir a poluição sonora, principalmente nos municípios do Litoral Sul e Litoral Norte do Estado, onde as incidências referentes a esses delitos são mais frequentes. As praias onde mais ocorrem infrações desse tipo é Baía da Traição, Lucena e Jacumã (Conde). Quando é constatado o uso abusivo de som, é elaborado um auto de infração contra o responsável com valor mínimo de R$ 5 mil, podendo chegar, segundo Decreto Federal 6.514/2008, a R$ 50 mil, além da apreensão do equipamento sonoro. Neste ano, já houve três mil ocorrências de poluição sonora e a segurança ambiental segue fazendo ações conjuntas e apreensões, juntamente com as forças policiais.

Fonte: Jornal A União

Repórter: Louise Tonet

Edição: 20/2/19