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Dia Mundial de Combate à Desertificação é celebrado nesta quinta (17)
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Dia Mundial de Combate à Desertificação é celebrado nesta quinta (17)
O 17 de junho é celebrado como o Dia Mundial de Combate à Desertificação, problema que tem causado danos irreparáveis a diversos biomas no mundo. No Nordeste, a Caatinga sofre há anos com a retirada intensiva da cobertura vegetal e o mau uso do solo, situações agravadas pelas mudanças climáticas na região.
Segundo Bartolomeu Israel de Souza, professor do Departamento de Geociência da UFPB, a desertificação é um processo de degradação comum em zonas de clima seco, podendo levar à perda da fertilidade e da capacidade de armazenamento de água no solo. “O solo nessas regiões já possui uma baixa capacidade de armazenamento de água por se tratar de terras de clima semiárido. Com o desmatamento excessivo, essa capacidade diminui ainda mais, comprometendo o poder de regeneração desse solo”, explicou.
Na Paraíba, as regiões do Sertão, Seridó e do Cariri estão entre as mais afetadas. Buscando atenuar o processo de desertificação no bioma da Caatinga, a Sudema desenvolve, desde 2019, o projeto Nascente Viva, com o objetivo de promover a recuperação das nascentes do Rio Paraíba. A UFPB é uma das instituições parceiras no projeto.
“O Nascente Viva é de suma importância para a diminuição do processo de desertificação. A partir da recuperação das áreas de nascente, principalmente de sua vegetação, será possível recuperar a geração de água nessas áreas”, disse.
Para Bartolomeu, é fundamental uma data como o Dia Mundial de Combate à Desertificação. “Esse é um problema que vem afetando o mundo há muito tempo, são muitas as terras que passam por esse processo. Essa data é um marco internacional que faz com que as pessoas conheçam mais sobre o problema e tomem atitudes para evitar esse processo e para recuperar as terras já afetadas”, completa.