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Projeto fortalece ressocialização de apenados que prestam serviço na Sudema

publicado: 09/10/2018 11h20, última modificação: 09/10/2018 11h20

Com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento interpessoal e contribuir com o reingresso à sociedade  dos conveniados que prestam serviço à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), a autarquia vem desenvolvendo um trabalho de escuta qualificada com os prestadores de serviços, com o auxilio de  psicólogo e assistente social.  A iniciativa tem como princípio o trabalho humanizado e faz parte das ações do projeto “Vivendo Bem”,  desenvolvido pela Coordenadoria de Educação Ambientada Sudema.

Nos encontros são utilizadas técnicas que envolvem conteúdos emocionais, cognitivos e comportamentais, nas quais são abordadas temáticas  relacionadas ao crescimento profissional, autoestima, desenvolvimento de habilidades sociais, a importância do trabalho em equipe, tolerância às frustrações, empatia, estímulo à criação de metas, desconstrução de estigmas sociais, e a manutenção de hábitos saudáveis. A Sudema  conta com os serviços de  12 conveniados, que prestam serviço ao órgão na área de serviço geral.

O psicólogo e  técnico da Ceda, Felipe Marcelino Medeiros, explica a metodologia aplicada no projeto. “Além das atividades em grupo e palestras, o projeto conta com a escuta psicológica, que busca fortalecer a recuperação da sua condição humana, acolhendo os conveniados em sua necessidade de expressão, assim como trabalhando os aspectos sadios da sua personalidade, potencializando a ressocialização. As escutas psicológicas resguardam o sigilo de todo o conteúdo trabalhado, cujas anotações, cumprindo orientações expressas do Conselho Regional de Psicologia, são guardadas em locais inacessíveis aos demais técnicos da Sudema”, destacou.

Outro fato positivo do projeto é relatado pela coordenadora da Ceda, Taciana Wanderley, que consegue viabilizar o atendimento psicoterapêutico para a filha de uma conveniada. “Firmamos uma parceria com a clínica-escola de psicologia de uma faculdade  local, além de arrecadarmos livros didáticos para aqueles conveniados com interesse em prestar concursos e melhorar a qualificação. Oferecemos, também, oficinas gratuitas de artesanato em patchwork (bordado com retalhos) para os que desejam melhorar a renda mensal. Tudo isso tornando um potencial na transmissão informal da educação ambiental entre os familiares e as comunidades dos conveniados”, ressaltou Taciana.

“Isso que estamos fazendo não é só bom pra nós, mas para a empresa também. O que queremos é um novo caminho por meio de um trabalho digno, e assim melhorar a nossa vida”, disse o conveniado Jerônimo da Silva Gomes.