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Sudema se reúne com órgãos ambientais e discute derramamento de óleo no litoral nordestino

publicado: 03/10/2019 15h36, última modificação: 04/10/2019 10h15
Crédito da foto: Lu Rocha/Semas-PE.

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente informa que, na última terça-feira (1o), participou de reunião promovida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco e pela Agência Estadual de Meio Ambiente visando o compartilhamento de informações e das providências já adotadas pelos estados afetados pelo derramamento de petróleo cru no litoral brasileiro.

            A reunião, que aconteceu no gabinete da Vice Governadoria de Pernambuco, em Recife, contou com a presença de representantes dos oito estados do Nordeste afetados pelo material. Apenas a Bahia não foi atingida.

            No encontro, foi comunicada a criação de um grupo de trabalho e gerenciamento de crise em caráter emergencial, com sede no estado do Maranhão e composto pelo Ibama, Marinha e Petrobrás, bem como por representantes dos órgãos ambientais estaduais.

O objetivo da equipe será apurar a origem do vazamento, fazer um monitoramento diário e promover a limpeza das praias afetadas, além de orientar os municípios sobre como realizá-la. As primeiras análises do material coletado indicam que não se trata de petróleo brasileiro, mas internacional, cuja origem e autoria ainda são desconhecidas.

            Por tratar-se de um crime ambiental de grandes proporções, da reunião de terça-feira será encaminhado um documento à Procuradoria-Geral da República e à Diretoria da Polícia Federal, para que possam proceder com a investigação a respeito da autoria do crime e adotar as medidas cíveis e criminais cabíveis. No momento, está sendo feito um mapeamento dos navios petroleiros que passaram pelo litoral no período em questão.

            Representando a Sudema, estiveram na reunião o superintendente Anníbal Peixoto, o diretor técnico Marcelo Cavalcanti e o conselheiro do Copam Tércio Catão.

 Paraíba

             A Paraíba foi um dos primeiros estados a identificar as manchas de óleo, que atingiram a praia do Bessa, em João Pessoa, outras quatro praias em Cabedelo e o litoral do município do Conde. No estado, a Capitania dos Portos e a Polícia Federal fizeram a coleta do material e o encaminhamento para análise laboratorial.

A Sudema, por sua vez, segue fazendo testes de balneabilidade nas praias do estado, tendo constatado que o evento não trouxe repercussões à qualidade da água em nosso litoral.

De acordo com o Ibama, a Marinha e a Petrobrás, não há mais qualquer indício de manchas de petróleo na costa do Nordeste. 

Crédito da foto: Lu Rocha/Semas-PE