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Transporte ecológico ganha espaço nas grandes cidades

publicado: 09/05/2022 17h01, última modificação: 09/05/2022 17h04
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Os meios de transporte são fundamentais no dia a dia da maioria das pessoas, sendo necessários para que cada indivíduo possa trabalhar, estudar e ter acesso a serviços básicos. No entanto, a maior parte dos transportes utilizados pelos brasileiros  ainda funciona à base de fontes sujas de energia, como os combustíveis fósseis.

De acordo com o relatório “Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global” (tradução livre para o português), os carros de passeio são os veículos mais poluentes, respondendo por 45% das emissões de CO2 – gás carbônico –  dos transportes. Em segundo lugar, estão os caminhões, com 21% da poluição por CO2. Já os navios e aviões são responsáveis por 11% das emissões cada.

Ainda conforme o relatório, os ônibus e micro-ônibus representam apenas 5% da geração de CO2, o que demonstra a importância da utilização desse meio de transporte coletivo no combate à poluição atmosférica. Diante disso, surge a necessidade de pensar a utilização de formas de transporte que tenham um impacto menor na poluição do ar.

O uso de transportes menos poluentes é pauta de algumas das ações da Sudema no campo da educação ambiental.

“Nos nossos projetos, abordamos os impactos da poluição do ar, como os efeitos nocivos para a saúde das pessoas e da nossa fauna e flora. Também discutimos quais são os principais agentes poluidores, pois é necessário levar esse tipo de conhecimento para as pessoas para incentivá-las a adotar um estilo de vida mais sustentável”, comentou o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti.

No que se refere a meios de transporte individuais, o uso da bicicleta é uma excelente forma de se deslocar, já que ela não emite qualquer gás nocivo para o meio ambiente. Além disso, não gera sons tão altos como os de carros e motocicletas, ajudando na redução da poluição sonora.

“Nós da Sudema temos como missão não só licenciar os empreendimentos e fiscalizá-los, mas sobretudo educar nossa população. Pequenas mudanças de hábito em nosso cotidiano são capazes de contribuir com a saúde do planeta como um todo”, finalizou.